Hoje meu coração dispara em um frenesi psicótico.
Uma taquicardia mortal que impede de cobrir-me sob o cobertor de Hypnos
Me sinto possuído pelas Erínias
Mas não sei o por que
Por algum motivo essa fúria cresce em meu interior
Logra do meu estômago ao meu coração e depois à minha cabeça
Galga velozmente pela minha psiquê insana
Em um ímpeto tempestuoso frenético e constante
Minha rotina continua a mesma
As mesmas manias, o mesmo trabalho, as mesmas fainas
O mesmo sorriso, a mesma guisa
Mas a raiva está lá,
Só eu sei da sua existência,
Só não sei a causa,
Não me lembro de nenhum acontecimento
Que a tenha rudimentado
Ou a feito medrar
Mas ela está lá.
Crescendo...